Repercutiu a notícia divulgada em primeira mão pelo portal OPINIÃO E NOTÍCIA sobre a prisão de um oficial do exército brasileiro. O caso aconteceu esta semana em Teresina após o major Costa Araújo ser enquadrado por desobediência ao Regime Disciplinar do Exército e, neste caso, usar sua conta no Instagram para fazer ativismo político.
O policial militar Major Diego Melo, pré-candidato ao Governo do Estado pelo Partido Liberal, divulgou um vídeo onde especula que a prisão se deu porque Costa Araújo teria “elogiado” o Presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas redes sociais. Ex-Comandante do 25 Batalhão de Caçadores, Coronel Nixon Frota, que é pré-candidato a deputado federal pelo PSD, reagiu e lamentou que o caso esteja sendo usado politicamente. (CONFRIA O VÍDEO COMPLETO NO LINK: https://www.youtube.com/watch?v=y62GkWXeIts&t=4s).
“Tenho a convicção, conhecendo o Comandante, que está tratando de tudo corretamente, respeitando o direito a ampla defesa, onde o major que foi preso pode fazer uso do seu advogado. O que vejo de forma negativa é querer politizar essa questão. O exército brasileiro não tem partido de preferência, não tem político de preferência. É uma instituição que existe para defender o Brasil. Esse caso, assim como outros mais, deve ser tratado para se buscar a justiça e não tornar um ato político”, assegura.
Nixon Frota, que recentemente deixou a coordenação de Segurança da Prefeitura de Teresina, alegando falta de estrutura e condições de trabalho, destacou ainda que a prisão do major se deu por questões disciplinares.
“É importante esclarecer que o exército tem dois pilares fundamentais para a credibilidade e o respeito que ele tem em âmbito nacional e internacional, que são a hierarquia e disciplina. O exército tem normas e regulamentos próprios que são calcados nesta hierarquia e disciplina, como por exemplo, o famoso RDE (Regulamento Disciplinar do Exército), neste todas as regras a serem seguidas. Todos os militares da ativa tem conhecimento. Então, esta prisão vejo como uma questão disciplinar e deve ser tratada como tal, como está acontecendo”, concluiu.
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Fonte: Wesslley Sales