A eleição em Miguel Alves produziu uma série de ataques em redes sociais como nunca vista na história política do município, fatos mostrados em reportagens pelo OPINIÃO E NOTÍCIA. O que se constata é que, se não dá para fortalecer neste momento a imagem de um pré-candidato de oposição, tenta-se enfraquecer o trabalho do Prefeito Veín da Fetraf (MDB) e sua família. O ex-Prefeito Oliveira Júnior (PT) está inelegível pela reprovação de suas contas pela Câmara Municipal em maio deste ano, seguindo relatório do Tribunal de Contas do Estado.
Com a proximidade das convenções e, consequentemente sem ter um nome que, até o momento, consiga bater de frente com o atual Prefeito, pessoas ligadas às lideranças de oposição tentam de alguma forma traçar um quadro de intranquilidade na base do Véin alegando racha na base em relação a escolha do seu vice, mas, sem nenhum efeito prático.
“A base política do prefeito de Miguel Alves, Vein da Fetraf (MDB), está bem alinhada, sem problema na escolha do candidato a vice. Em consenso fechamos em manter o Adail Júnior (Avante) e assim marcharemos em paz e com disposição para a convenção no dia 27 de julho. Claro, que é até natural um ou outro não gostar da escolha. Neste caso, o Nonato deve caminhar para a oposição e tentar fazer a filha Marina, que mora nos Estados Unidos, vice de alguém lá. Ele escolheu seu caminho. Mas, o fato é que a maioria, em torno de 90%, assim decidiu e a base está unida, ao contrário do que tentam passar”, destacou um vereador ao OPINIÃO E NOTÍCIA.
O parlamentar afirmou ainda que há instabilidade na oposição pelo fato de não ter definido ainda um candidato para a disputa. A convenção está marcada para o próximo dia 3 de agosto.
“Tudo isso é desespero deles. O Oliveira Júnior está inelegível e eles insistem em manter seu nome para convenção apenas como forma de tumultuar a cabeça do eleitor. Isso é o tipo de estratégia que já vimos no passado no Piauí. Mesmo sabendo que não pode ser candidato a liderança mantém seu nome para, somente depois, já às vésperas da eleição, colocar a esposa em seu lugar, mas mantendo sua foto e nome na urna eletrônica. Mas, isso é o tipo de coisa que não cola mais”, explica o vereador, reafirmando que as pesquisas mostram que o Prefeito está bem à frente, independente do nome que for apresentado pela oposição.
Sobre esse tipo de artimanha, muito utilizada no passado, o OPINIÃO E NOTÍCIA buscou o vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-PI para explicar se há ou não a possibilidade de trocar de candidato após a inseminação das urnas eleitorais e, neste caso, mantendo para o eleitor a fotografia e o nome de alguém que não pode concorrer a cargo eletivo.
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