A confirmação é da Karina Amorim, Coordenadora das DST da Secretaria de Estado da Saúde que faz um alerta sobre o risco da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Dos 400 casos anuais de HIV pelo menos 100 pessoas não resistem à doença.
“O desafio é chamar atenção da sociedade, dos profissionais e gestores da saúde para a situação do HIV/AIDS no Estado. É preciso somar esforços. É necessário também a população buscar a testagem e os profissionais da saúde oferecerem esse diagnóstico precoce, não só para o HIV, mas também para a sífilis, que prevalente em nosso território. Precisa acabar esse tabu seja no âmbito do SUS ou particular aqueles que tem vida sexual ativa”, alerta.
A AIDS atualmente é uma doença crônica que pode ser controlada com medicamentos e garantir qualidade de vida aos portadores do vírus. Sobre a idade das pessoas diagnosticadas com HIV a coordenadora disse que a maior preocupação é com os jovens, muito embora a população da terceira idade tenha aparecido nas estatísticas.
“A principal hipótese é a diminuição do uso do preservativo, seja o feminino ou masculino. A baixa adesão a prevenção vem ocorrendo em todos os públicos, não só nos idosos. Mas, o Ministério da Saúde tem chamado atenção para os jovens, principalmente aqueles que estão iniciando a vida sexual ativa. Uma das faixas etárias preocupante é a de 18 a 34 anos”, concluiu.
Fonte: Wesslley Sales