Bolsonaro quer um partido para chamar de seu. Isso é fato e, por isso, sua ida para o Podemos, Patriota e PRTB não vingou. Esses partidos negaram controle total ao Presidente da República. Agora, mais um revês, pelo menos momentâneo. Depois de tudo certo e anunciado para seu desembarque o PL no dia 22 de novembro, eis que uma mensagem às lideranças impõe uma faca no pescoço da certeza.
Assinada pelo Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, a mensagem relata:
“Após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo com o Presidente Jair Bolsonaro, decidimos, de comum acordo, pelo adiamento da anunciada cerimônia de filiação. Portanto, a data de 22 de novembro foi cancelada, não havendo, ainda, uma nova data para o compromisso de filiação”.
O próprio Presidente, que está em Dubai, disse em redes sociais que há pendências a serem resolvidas, citando pautas conservadoras e o próprio ministério.
Mas, o Senador Flávio Bolsonaro afirmou ao R7 que o Presidente está incomodado com os acordos ao Governo em alguns estados, como Pernambuco. No Piauí, por exemplo, o PL está na base de apoio do Partido dos Trabalhadores, algo impensado para Jair Bolsonaro.
Porém, nos bastidores o qur teria pesado mesmo é um grande impasse. O PL já tem estratégia fechada em São Paulo com apoio à candidatura ao Governo do atual vice de Dória, Rodrigo Garcia que, de quebra, terá o controle do diretório estadual. Jair Bolsonaro, segundo O Antagonista, quer o comando para seu filho, Eduardo Bolsonaro. Essa casca de banana fez derrapar o acordo até aqui.
Fonte: Wesslley Sales