Os indícios surgiram a partir de auditoria realizada pela Controladoria Geral da União com base no período de 2017 a 2019, quando a Prefeitura de Bom Princípio do Piauí tinha como Prefeito Apolinário Moraes. No início da manhã desta quinta-feira (8) as investigações levaram a Polícia Federal a deflagrar a Operação Prato Vazio com cumprimento de seis mandados de busca e apreensão expedidos pela 1 Vara Federal, que também determinou o sequestro de bens e valores.
O foco foi a Secretaria Municipal de Educação e dois processos licitatórios para compra de merenda escolar através do Programa Nacional de Alimentação Escolar que, em 2017, tinha como secretária Jucilene Campelo. A suspeita é que o empresário proprietário da empresa que venceu o certame tenha sido beneficiado por ser parente do Prefeito Apolinário Moraes.
O esquema alimentava uma rede de corrupção onde havia a pagamento da merenda escolar à empresa, mas os produtos não eram entregues à Secretaria de Educação de Bom Princípio. A fraude teria causado prejuízo de aproximadamente R$ 200 mil aos cofres públicos. Entre os crimes que os acusados devem responder estão a fraude em licitação e lavagem de dinheiro.
