Este foi o resultado de uma audiência realizada na última terça-feira (11) pelo Ministério Público do Piauí (24ª Promotoria de Justiça de Teresina) com representantes da Prefeitura da capital, onde a causa animal foi o foco das discussões, não só na proteção como também o bem estar, castração e abrigo público.
Aliás, esses são temas a muito tempo cobrado pelos protetores independentes que, na prática, fazem o trabalho que os órgãos públicos deveriam fazer e nem apoiam verdadeiramente a causa animal em Teresina. Castra móveis e abrigos públicos são demandas prometidas a várias administrações, mas até agora tudo ficou apenas nas promessas de campanha. Todas as ações propostas serão cobradas também pela proteção animal da capital piauiense.
Agora, neste encontro, “foram dialogados questões relativas à causa animal, inclusive com impacto na saúde pública, coleta de informações acerca do desenvolvimento de ações efetivas para controle e cuidado com animais de rua e sobre a criação de uma coordenadoria municipal com competência para atuar na temática e desenvolver projetos na defesa animal”.
Ao final da audiência foi firmado um acordo para que em 60 dias sejam apresentadas ao MP-PI propostas de ações efetivas para defesa e controle de animais, sobretudo os de rua, na capital. Para isso, foi criado um grupo de trabalho com a seguinte configuração: A coordenação é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), com participação da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gerência de Zoonoses (Gezoon), Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), Secretaria Municipal de Governo (Semgov), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
Participaram da reunião o gerente do Centro de Zoonoses, Paulo Marques; o Procurador do Município, Antônio Carlos; as representantes da Semam Oriana Bezerra, Isabelle Marques, Luciane Dias e Naises Castelo Branco; representantes do CRMV Acyr Lago e João Pereira; representante da FMS Walfrido Salmito; e as representantes da Semplan Velinda Oliveira e Laura Maria.