A tarde da última terça-feira (20) reservou mais um capítulo na novela da morte de cães supostamente eletrocutados pelo Centro de Zoonoses na cidade de Barras. As delegacias de Proteção Ambiental e a Regional fizeram diligências no local para dar cumprimento a mandado de busca e apreensão. Para robustecer o inquérito, que é presidido pelo Delegado Emir Maia (DPMA) também foram ouvidas três testemunhas.
"Deveremos ouvir ainda a vice-Prefeita, a Presidente da Câmara Municipal, um veterinário e do diretor do Centro de Zoonoses. Também iremos requisitar exames periciais no local, além de realizar outras diligências para ver se ao final chegamos à verdade de fato. Mas, por enquanto é muito prematuro fazer um juízo de valor", explica Emir Maia que, pelas redes sociais, informou que os autos do processo foram colocados em sigilo de justiça.
A Prefeitura de Barras chegou a emitir uma nota afirmando que os animais não sofreriam com a eutanásia porque eram sedados. Porém, um vizinho do Centro de Zoonoses disse que sempre ouviu o barulho feito pelos cães ao serem mortos por eletrochoque (CLIQUE AQUI).
Os delegados Regional, Ayslan Magalhães e o DPMA, Emir Maia, foram acionados por protetores através das redes sociais após a divulgação nos portais OPINIÃO E NOTÍCIA e no BARRAS É NOTÍCIA de vídeos onde um suposto funcionário do CCZ confirma que os animais eram eutanasiados por eletrochoque. Com base nisso o juiz Cléber Roberto Soares atendeu o pedido de diligências expedindo mandado judicial.
Fonte: Wesslley Sales