Há uma forte mobilização de diversas categorias. Servidores do INSS estão parados a mais de um mês. Já os do Banco Central deram pausa na paralisação até maio. Quem também está em busca de abrir canal de negociação, até aqui sem sucesso, com o Governo Federal são os policiais federais que, desde a última quinta-feira (28) estão reunidos em Brasília. Entre os pontos que irritam estão a sinalização de 5% de reajuste salarial, além de reestruturação das carreiras.
Em Teresina também há protesto na manhã de hoje (29) em frente a sede da Polícia Federal, na zona leste. De acordo com o Presidente do Sindicato da categoria no Piauí, que também participou dos atos em Brasília, o momento não é de fazer greve.
“A paralisação é um instrumento constitucional e que faz parte do rol que temos à disposição. Contudo, não estamos colocando na mesa. Vamos buscar o diálogo e o apoio social e mostrar nosso poder de mobilização, atuação e trabalho”, explica Marcos Avelino ao OPINIÃO E NOTÍCIA, reclamando ainda que a situação da categoria piorou após a reforma trabalhista.
“Ontem e hoje os PFs de todo o Brasil estarão mobilizados, cobrando do Governo Federal a sua reestruturação de carreira. Esse foi um compromisso público assumido pelo Presidente a República. Há um processo inequívoco de depreciação da nossa carreira, principalmente após a reforma da previdência que retirou direitos históricos da nossa categoria. Em Brasília foi um ato forte, onde buscamos esse diálogo, mas o Governo não abriu diálogo para conversar. Outros atos podem ser desencadeados tão logo tenhamos ou não resposta do Governo”, afirma Marcos Avelino.
Fonte: Wesslley Sales