Xingamentos, ameaças de agressão física e impedimento de fiscalização estão entre os desafios enfrentados por agentes de vigilância sanitária no Piauí. O caso foi debatido no último dia 8 de fevereiro em sessão do Conselho Estadual de Saúde, formado pesquisadores, representantes do Governo, dos prestadores de serviços, dos profissionais de saúde e dos usuários do SUS.
Vários temas foram debatidos, mas este em questão, gerou uma moção de repúdio, enviada para a Secretaria de Saúde, onde houve manifestação pública da entidade contra “às constantes agressões sofridas pelos trabalhadores de saúde da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado do Piauí e das Vigilâncias Sanitárias Municipais durante o exercício das suas funções em cumprimento ao estabelecido em lei”.
Vale lembrar que algumas dessas atitudes podem estar diretamente relacionadas a forma como o Governo Federal vem tratando técnicos da Anvisa, quando em uma live o Presidente da República afirmou que divulgaria os nomes dos que aprovaram vacinação infantil. Em grupos nas redes sociais, piauienses também se rebelaram contra o Comitê de Operações Emergenciais.
“E o pior chegou aqui. O COE decidiu obrigar os alunos a se vacinarem para entrar nas escolas! Em vez de dizer que foi a recomendação da Esquerda agora estão atribuindo ao COE. E quem vai se responsabilizar por algum dano a esses alunos pela vacinação compulsória? Vamos anotar os nomes dos que fazem parte do COE e divulgar”, diz uma das mensagens.
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Confira a nota de repúdio emitida pelo Conselho Estadual de Saúde
Mocao de repúdio 002.2022_CES-PI.pdf
Fonte: Wesslley Sales