A princípio surgiu como um boato em redes sociais. Em seguida, uma nova informação de que a passagem no transporte público de passageiros poderia aumentar para R$ 8. Agora, a ponta do iceberg aparece pouco e revela que uma nova greve de motoristas e cobradores pode realmente acontecer a partir da próxima semana.
Com exclusividade ao OPINIÃO E NOTÍCIA o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), Antônio Cardoso, culpa o SETUT e explica as irregularidades que continuam acontecendo mesmo após o acordo entre patrões e empregados a pouco mais de um mês, mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho.
“A gente ficou muito feliz porque conseguimos nossa convenção. Porém há algumas irregularidades e essa de não pagar no dia 20 se tornou ainda mais impossível da gente continuar com essa convenção. A gente já havia solicitado uma prestadora de serviço do plano de saúde onde pagaríamos a primeira parcela do plano no dia 23 (segunda) contando com esse dinheiro e eles vieram dizer que não vão pagar porque a Prefeitura não fez o repasse. Faremos uma assembleia e vamos ouvir do trabalhador o que eles querem. Não queremos greve, talvez dê mais um prazo. Mas, o que a gente não quer é chegar a este pagamento e continuar a ladainha de sempre”, afirmou.
Antônio Cardoso expôs ainda outros problemas que acontecem e, claro, aborrecendo os trabalhadores. O Presidente do SIINTETRO explicou que foi dado um prazo ao SETUT se equilibrar, uma vez que foi alegado tempo parado e baixa quantidade de passageiros e que empresas chegaram a aumentar a frota. Porém, o clima pesou com novas demissões.
“Tem uma empresa do Consórcio Poti que demitiu 11 trabalhadores sem justificativa e depois estava explorando outros trabalhadores fazendo com que fizessem jornada dupla e a gente proibiu isso. O horário de pico tem que ser pago em forma de hora extra de 50%, mas estavam pagando valor fixo. Para nossa surpresa, o pagamento que ficou definido na convenção, que deveria ser por quinzena e algumas empresas colocaram cartazes disseram que não farão. Procuramos o SETUT e disseram que a Prefeitura vem atrasando os pagamentos, como o de R$ 850 mil que ainda não foi feito”, destacando que a categoria não tem contrato com a Prefeitura de Teresina, mas com as empresas que operam o sistema.
Em nota a SETRANS detalhou os pagamentos que já foram realizados após o acordo no TRT dia 12 de abril deste ano e, que naquele momento, pôs fim a uma greve que durou 23 dias e levou caos ao transporte de passageiros em Teresina. A prefeitura, durante a reunião, se comprometeu a pagar R$ 850 mil e que até ontem (19) repassou R$ 3.5 milhões ao SINTETRO.
CONFIRA A NOTA COMPLETA:
“A STRANS INFORMA QUE EM RELAÇÃO AO QUE O SETUT AFIRMOU QUE ESTÁ AGUARDANDO O PAGAMENTO POR PARTE DA PREFEITURA, O ÓRGÃO COMPETENTE, NO DIA 14 DE ABRIL A PREFEITURA PAGOU 1 MILHÃO 250 MIL REAIS. SENDO QUE NO DIA 29 DE ABRIL, A PREFEITURA PAGOU MAIS 1 MILHÃO E 250 MIL REAIS E NO DIA 6 DE MAIO FORAM PAGOS 850 MIL REAIS, REFERENTES AO QUE FOI ACORDADO. OCORRE QUE, APENAS NO DIA 18 DE MAIO O SETUT REQUEREU O PAGAMENTO DO DIA 20, TODAVIA, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POSSUI TRAMITES POR IMPOSIÇÃO DE LEI QUE DEVEM SER RESPEITADOS. POR FIM, A STRANS INFORMA QUE A COMPROVAÇÃO DOS PAGAMENTOS MENCIONADOS, QUE TOTALIZAM 3 MILHÕES E 350 MIL REAIS FOI ENTREGUE AO PRESIDENTE DO SINTETRO” (sic).
CONFIRA OS DETALHES DO QUE DIZ O PRESIDENTE DO SINTETRO:
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Fonte: Wesslley Sales