Não é nenhuma novidade a obrigação dos entes públicos prestarem contas dos recursos que recebem, onde e como aplicam. No Piauí, o Tribunal de Contas do Estado ministra cursos e palestras sobre o tema para facilitar a vida dos municípios, mas tem gestores que se enrolam e, quando isso acontece, quem padece é a população e os servidores.
Foi o caso de São Gonçalo do Piauí. No dia 28 de fevereiro o município teve suas contas bloqueadas exatamente por não entregar documentação comprovando a regularidades dos gastos. Outras 25 prefeituras e oito câmaras também foram penalizadas pelo mesmo motivo.
Além da queda o coice. 20 dias depois do bloqueio, o Prefeito de São Gonçalo do Piauí, Junior Ribeiro (PP), ainda não conseguiu entregar a documentação de janeiro a dezembro de 2023 e por isso o TCE manteve o bloqueio das contas, mesma situação de Bom Princípio do Piauí. Com isso, os salários estão em atraso, segundo relatou ao OPINIÃO E NOTÍCIA um servidor do município. Pedindo para não ser identificado, disse ainda que há perseguição política.
“Em São Gonçalo do Piauí o pessoal tá sem receber, com salário atrasado por volta de 10 dias por que as contas estão bloqueadas pelo TCE. Segundo o que eu vi teve algum problema com a prestação de contas de 2023 e as contas do município foram bloqueadas. Eles mesmos não dão explicação pra ninguém. Tá tendo perseguição politica, troca de voto por portaria. Às vezes acontece até de negarem atendimentos relacionados a saúde se você for da oposição. Acho que eles estão de certa forma desesperados por que esse ano é politico, o prefeito não pode ir pra reeleição e tão tentando eleger um forasteiro”, explicou.
O OPINIÃO E NOTÍCIA abre espaço para o Prefeito Júnior Ribeiro trazer sua versão e os motivos de estar a tanto tempo com as contas do município bloqueadas.