“Tomé, porque me viste, acreditaste? Bem-aventurados os que não viram e creram!” (João 20:29).
O mundo ainda está cheio de céticos. São pessoas que advogam o ateísmo, ou seja, negam a existência de Deus e consequentemente a ressurreição de Cristo. Ao longo dos séculos muitos tentaram provar que Jesus não morreu na Cruz e, portanto, não poderia voltar à vida. Na década de 80 um jornalista investigativo, americano Lee Strobel, buscou comprovar essa teoria.
Sua motivação veio após o casamento entrar em perturbação. Sua esposa, Leslie, aceitou Jesus. Sua rotina de fé, com orações e idas ao culto levaram Strobel a iniciar uma reportagem para provar que Cristo não ressuscitou e, portanto, ela estaria em enganação. O jornalista entrevistou dezenas de pessoas, inclusive uma psicóloga agnóstica, para tratar sobre esta passagem:
“...e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. 7Mais tarde apareceu a Tiago, e a todos os apóstolos.…” (1 Coríntios 15:6-7)
Strobel queria mostrar que tudo não passava de uma espécie de ilusão coletiva. Porém, a resposta foi perturbadora: “Se fosse algo assim com 500 pessoas, então seria um milagre tão grande quando a ressurreição”. O jornalista então muda de estratégia e busca um médico. A intenção agora era comprovar que Cristo poderia ter desmaiado e não morrido. Novamente seus argumentos foram derrubados por um homem da ciência.
“Eu lhe digo que isso é impossível. É uma teoria fantasiosa sem nenhuma base factual possível. Uma vez que a pessoa está pendurada em posição vertical — esclareceu ele —, a crucificação é, em essência, uma lenta agonia até a morte por asfixia. A razão para isso é que a tensão dos músculos e do diafragma deixa o peito na posição de inalar. Para exalar, a pessoa tem de firmar-se sobre os pés, para aliviar por um pouco a tensão dos músculos. Ao fazer isso, o prego rasga o pé, até se prender contra os ossos do tarso. Depois de conseguir exalar, a pessoa pode relaxar e inalar novamente. Depois tem de empurrar-se novamente para cima, para exalar, esfregando suas costas esfoladas contra a madeira áspera da cruz. Isso se repete até que a exaustão total toma conta, e a pessoa não consegue mais se erguer para respirar”, diz trecho da explicação do Dr. Alexander Metherell (Veja entrevista completa aqui: Um olhar médico sobre a crucificação de Jesus).
Após tantos relatos e todas as suas teorias derrubadas com evidências fáticas, Lee Strobel rendeu-se a Cristo. Em 1987 deixou o jornalismo e passou a pregar na mesma igreja que sua esposa o havia levado pela primeira vez. Lançou dezenas de livros, entre os quais Em Defesa de Cristo, que se transformou em um filme com o mesmo nome.
Strobel saiu do ateísmo para a fé em Cristo.
“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. (1 Coríntios 15:16-21)