Com a mudança nas regras eleitorais, como a proibição da coligação proporcional, partidos e candidatos precisam buscar estratégias, como a chapa cruzada entre PSD e MDB. No caso da vaga de deputado federal, o quociente eleitoral deve ficar entre 170 mil a 180 mil votos e por isso é preciso colocar cada capital eleitoral na ponta do lápis. Esse é o desafio.
É essa a conta que faz o PSD. Com base na eleição 2018, seus três deputados federais totalizaram 316.825 votos (Júlio César com 110.804 votos, Marco Aurélio com 73.302 e Fábio Abreu chegou a 132.719 votos). A eles, soma-se este ano Castro Neto que, se por um lado parte com zero voto, deve absorver grande parte do capital eleitoral do pai, Senador Marcelo Castro (MDB). A estimativa é que chegue 100 mil a 150 mil votos.
De acordo com o deputado Marco Aurélio (PSD), o partido está muito próximo de garantir a eleição de quatro parlamentares para a Câmara dos deputados. Para isso, segundo ele, seriam necessários 500 mil votos. “Esta é uma decisão inteligente. Com esse potencial de votos e com novas lideranças que vamos filiar em breve devemos eleger quatro deputados federais”, assegura Júlio César. O deputado Fábio Abreu (PSD) também crê nesta possibilidade.
“No observatório que fazemos sobre os pré-candidatos observamos que há esta possibilidade bastante concreta em relação a eleição de três, com o objetivo da quarta vaga. Teremos novos nomes que devem chegar ao PSD para podermos consolidar esta perspectiva”, analisa Fábio Abreu.
Nas contas, tudo bate. Mas, falta combinar com o eleitor e, claro, lutar para no mínimo manter a votação da eleição passada.
Fonte: Wesslley Sales